De mãos e pés atados
Movimentos, tentativas
Corpo suspenso pelo medo
Mudo e consciente
A voz saía, mas não ecoava
Se perdia nas ondas sonoras do pesadelo
Dor, gemido, dor
angústia compacta
pacote perdido, nunca entregue
Não espere o vento
Ele não sopra por estas bandas
Não sabia
Consciente in-coleitvo
Mãos atadas sem cordas
Anestesaido pelo subconsciente
Voz embargada
Olhares afogados
não respiram
A luz se faz presente
Mas a distancia
mãos que tentam se erguer
Tentativa inutil
Dor por dentro que não -
Dor que só doi no olhar do observador
A luz torna a dor ainda mais intensa
perceptivel
cruel
Feche os olhos
A dor é de quem vê
Abre os olhos
A dor é de quem vê
...
Os olhos não podem esconder
a dor que existe porque existo
O tempo passa
na velocidade inversa
intensamente.

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