UM TEMPO PRA MIM



Hoje descobri que ainda que o problema pareça gigante, ainda assim há saída.
Na hora do desespero, do choro, da raiva é difícil perceber que basta um tempo e reflexão e tudo se resolve.
Minha vida será outra e vou começar por mim. É hora de pensar com mais cautela, fazer escolhas sensatas.
Chega de agir sem pensar. Na maioria das vezes isso tem trazido mais dor e sofrimento.
O que há de se considerar?
Me sinto em paz. A paz que vem depois da tempestade.
Considero que me conheço melhor hoje. Avalio o antes e depois e vejo que seria possível fazer um novo começo. O melhor de dois momentos da minha vida.
Me afastei dos amigos, fui muito exigente com as pessoas. Vou buscar sinceridade e tolerância.
Vou cultivar paz e felicidade e vou colher o que plantar, com certeza.

Vou buscar um tempo pra mim. Me conhecer, me cuidar, me amar.
Com o tempo a gente se coloca em ultimo plano e esquecemos que se não estamos bem não faremos outros felizes. Vou cuidar de quem amo.
É bom ver a vida com expectativas. Volto a sonhar com dias melhores.Quero concluir o que deixei por fazer, coisas que são importantes para mim e meu futuro.

Não digo que não vou chorar, sofrer. Sei que ainda vou. Mas tudo isso vai passar.
As escolhas erradas que fiz tem consequencias que nem sempre posso consertar. Mas aquilo que posso vou mudar, vou em frente.
Meu maior medo era perder a capacidade de sonhar. Mas descobri que ainda está aqui, encontrei lá no fundo. Estou só mas ainda tenho a mim. E gosto do que vejo. Minha determinação, minha força ainda estão aqui, são parte de mim.

Uma nova chance, uma nova vida. A possibilidade de recomeçar e de fazer melhor.
Hoje descobri que posso contar comigo, e não há nada mais importante do que se encontrar. 


"E eis que depois de uma tarde de "quem sou eu" e de acordar à uma hora da madrugada em desespero. Eis que às três horas da madrugada acordei e me encontrei. Fui ao encontro de mim. Calma, alegre, plenitude sem fulminação. Simplesmente, eu sou eu, você é você.É livre, é vasto, vai durar. Eu não sei muito bem o que vou fazer em seguida mas, por enquanto, olha pra mim, e me ama! Não! Tu olhas pra ti e te amas. É o que está certo."

(Poema de Clarice Lispector e chama-se Sonho.)

MAS VOCÊ SE FOI

Você foi tudo.
Mas você se foi.

Levou um pouco de mim.
Deixou um tanto de você.
Tanto que me procuro e acho você.

Mas você, que não deveria ir,foi.
Você, fui.
Você, nem sabe se foi, mas fui.
Mas você, agora me diz que também vai.
Logo você. Você não!

O sentimento é um - Rejeição.
Dois - Solidão,
Tres - Dor, Dor e Dor.
Quatro - tudo isso mais medo.

Se nem você me quis.

Quando escolheu e foi.
Deixou mais que uma, deixou cinco.
Eu tinha cinco.
Me senti nada,
Nada pelo qual valesse a pena ficar.

Quando fui,
Deixei um.
Escolhi uma.
Me senti Tudo,
Escolhi a mim.

Quando veio, me confundiu.
Não foi, nem veio.
Então fui.
Nem sei mais o que foi aquilo.
Escolhi não escolher, só esquecer.

Mas você,
Você também foi.
Você queria ficar, eu não.
Insistiu, eu talvez.
Quando amei e fiquei,
Você desdém, eu refém.
De tanto desdém, desisti, eu fui.
Mas você tentou ficar.
Eu te disse, lembra?
Esquecer não é perdoar.
Esquecer é amar.
E você, também
Foi.

Você foi tudo.
Foi
Porto,
Mar revolto.
Paixão,
Perfeição.
Mas você,
Foi. 

MAIO


O que tenho nas mãos?
Tentativas frustradas,
Sonhos desfeitos,
laços perdidos.
É muita dor no peito
A solidão que dói não é a que escolhi,
Essa aprendi e entendi, é necessária.
Mas a que vejo agora é a dor de ser assim
Ser eu mesma
De ver que ao seu lado só há de fato uma sombra.
Tinha tudo, e ainda mais, sonhos.
Hoje tenho o vazio do olhar perdido.
Horizonte sem sol, sem morros, sem céu.


Maio é o mês da minha vida.
Tristeza sem fim.
Alegria incomparável. Apesar de fgil e passageira.
Vou de 0 a 10. Sou tudo ou nada.
Não me arrependo de nada.
Tudo valeu a pena.
Faria TUDO outra vez.
O mês do desgosto não é Agosto.
Maio é fim e recomeço.
É nele que me desfaço e refaço.


No meu caminho vou deixando marcas
muitas delas me dão orgulho.
Meu filho não é de Maio, é primavera.


Minha sorte é ter coragem,
Mas agora até ela me falta, seria a idade?
Minha sorte é ter sonhos,
Mas até o sonhos tem sido raridade.
E olho a menina de palavras fortes, olhar seguro.
Assustada com sua imagem em reflexo difuso, confuso.


Vejo mais um ano.
Medo do fim, inevitável recomeço.


De todas as escolhas que fiz,
As fiz, arrisquei.
Mas este ano, Maio quis porque quis.
E não tive escolha, nem coragem.
Nem fé, nem sonhos.


Não quero mais sonhar.
O sonho é ilusão, é pior que pesadelo.


A minha insônia é uma tentativa de auto-proteção.

Meu coração deserto



Meu coração é deserto
Nada cresce aqui além de espinhos de desgosto.
Dor que me consome,
Mata.
Espero desesperada.
Alma agonizada.
Enquanto agonizo,
Não ouço, nem vejo.
Sinto dor.
Dor de chorar,
De dar nó.
De nada poder,
Levou minha mente
Fiquei demente,
Estúpida.
Uma estupidez de amor.
Olha, Me vê?
Entenda minha dor.
Seu coração é gigante, eu sei.
Seu nome - Meu Amor.


Um pouco de beleza é bom pra disfarçar a tristeza.
(Do filme Eu, Tu, Eles)

SAUDADES DO TEMPO ONDE ATÉ O NADA É TUDO.. Missing the time where even nothing means everything..


A Saudade me mata,
Me aviva,
Me sufoca,
Me alivia.

Saudades de tudo, tudo!
Saudade do tempo
Olhar pro tempo
Perdido.

Saudade do sol beijando o mar
Que beijava a lua.
Ela me lembra o beijo seu
O céu me lembra você
Paraíso.

Aviva o que me Mata,
O que me Sufoca, Alivia.
Tempo onde Nada é Tudo..
Sol e Lua e Beijo...
Seu beijo, Meu Céu, Paraíso
Saudades de você.

The Missing kills me
Enlivens me,
Suffocate me,
Relieve me.


Miss everything, everything!
Missing the time
Looking at the time,
Lost.


Longing the sun kissing the sea
Who kissed the moon.
It reminds me of your kiss
The sky reminds me of you
Paradise.


Enliven what kills me,
What Smothers, Soothes.
Time where nothing means everything ..
The Sun and The Moon and The Kiss ...
Your kiss, My Heaven, Paradise.
Miss you.

EVERYBODY HURTS - REM





When your day is long
And the night the night is yours alone
When you're sure you've had enough of this life
Hang on

Don't let yourself go
'Cause everybody cries
And everybody hurts, sometimes

Sometimes everything is wrong
Now it's time to sing along
When your day is night alone (Hold on, hold on)
If you feel like letting go (Hold on)
If you think you've had too much of this life
To hang on

'Cause everybody hurts
Take comfort in your friends
Everybody hurts
Don't throw your hand, oh no
Don't throw your hand
If you feel like you're alone
No, no, no, you're not alone

If you're on your own in this life
The days and nights are long
When you think you've had too much of this life
To hang on

Well, everybody hurts
Sometimes, everybody cries
And everybody hurts, sometimes
But everybody hurts, sometimes
So hold on

FAZ DE CONTA


Então tá,
Faz de conta que tá tudo bem.
Sou a princesa da estorinha,
Sou a flor do jardim, Rainha do lar...
Faz de conta que eu sou a Barbie e você Chapeuzinho, Tá?!
Então faz de conta que sou assim,
Esquece o resto.

Ainda assim,
vejo sua alma rasgada.
Mas faz de conta.
Me deixa dormir!

Cinderela,  a vida é bela!
Para de me encher!
A vida é linda!
Vai se fuder!!

Esconde atrás do efêmero,
a beleza de ser humano.
Sentir da carniça e do aroma.
E de tanto esconder nem sei mais.
Só sinto.

Então tá,
Continua seu sonho.
Eu perdi meu sono.

LEIA COM ATENÇÃO!



Você pode dizer NÃO! Parece óbvio, mas não é.
A maioria das vezes a resposta mais esperada é SIM, principalmente na nossa cultura.
Se nos perguntam se tá tudo bem, a reposta esperada nunca será - Uma merda, obrigada!
Mas algumas vezes não tá uma merda mesmo???
Não estou defendo o mau humor crônico, nem a falta de educação, apenas o direito de expressar o que sentimos.
Assunto complexo demais, concordo!
As vezes sinto que se pudéssemos expressar raiva e tristeza, assim como alegria e conquistas, seria tudo mais fácil. Como se dizer como estou não implicasse estar sempre bem ou mal, mas apenas dividir, uma forma de criar espaço para que a gente seja mais humano. Mas dizer que não tá tudo bem implica dizer que alguma coisa deu errado, e quando alguma coisa dá errado, se não consigo resolver sozinha, pode ser interpretado com Sou meio inCAPAZ, meio inCOMPETENTE, não é?
Exagerei??
Mas, meu caro, dá uma olhadela nos sites de relacionamento. Todo mundo feliz? De bem com a vida? Sempre sorrindo?? A gente nunca tira foto chorando , só a mãe da gente, quando somos bebês, o que pode soar até meio sarcástico, não é?
O "legal" é que socialmente, há determinados limites para demonstrar sentimentos. Espera-se que o bebê chore demonstrando frustração e comunique-se assim. Aí a mãe guarda com carinho a foto do bebê fazendo aquela pirracinha - LINDO!!Tchutchucinho da mamãe..kkk.. Espera-se que o menino faça bico e demonstre personalidade, diga o que pensa, expresse seus sentimentos. Espera-se que o adolescente seja rebelde e mau humorado, certo?? Mas chega uma idade que todo mundo tem que fazer cara de paisagem. Ninguém fala mais do lado negativo da vida porque pode parecer lamentação, ingratidão - "Tem saúde, tá reclamando de que???"
E nessa, passamos a maior parte da vida adulta mostrando o que não somos, pretendendo ser e parecer mais felizes e realizados do que realmente somos. Não seria fraqueza dizer o que sentimos e pensamos. Talvez, falar sobre os problemas os tornassem mais fáceis, teríamos outras perspectivas, afinal, o problema do outro parece mais fácil que o nosso, ás vezes..duas cabeças pensam melhor...
Mas aí tem o porém, aquele mala que só reclama. Tudo tá ruim, os seus problemas são maiores e só acometem o Famigerado da Silva, coitadim..Porra, nada mais irritante, . Você dá um Bom dia e o cara logo de manhã te enche de merdinha, acaba com seu bom dia..kkk..
Então, mais uma vez, o melhor é ter equilibrio, avaliar o que é problemão, o que é um passageiro e sem importância. O que merece ser falado e o que pode ficar ali por uns minutos, horas, até perder a importância. Problemas  são assim - primeiro a reação: Putz, que isso!! Depois a gente resolve ou deixa pra mais tarde, põe na lista de prioridades até aparecer outro problema pra resolver. Alguns se resolvem quase sozinhos, outros basta um minuto de reflexão, outros ficam enchendo o saco e perturbando nosso sono. Então, o negócio e ter equilíbrio e ver o que vale a pena discutir e o que não vale.

- Mas eu não tenho tempo pra balancear, nem pensar. Mais fácil dizer que tá tudo bem, mêz??

- Ei... Ô! Tempo pensando é dinheiro perdido!!

É??

My prayer - Harry Connick Jr



My prayer is to linger with you
At the end of the day
In a dream that's divine...
My prayer is a rapture in blue

With the world far away
And your lips close to mine.
Tonight, while our hearts are aglow,

Oh, tell me the words that I'm longing to know...
My prayer and the answer you give,
May they still be the same for as long as we live,
That you'll always be there
At the end of my prayer
When the twilight is gone
And no songbird is singing
When the twilight is gone
You come into my heart
And here in my heart do you stay
While I pray

Tonight, while our hearts are aglow,
Oh, tell me the words that I'm longing to know...
My prayer and the answer you give,
May they still be the same for as long as we live,
That you'll always be there
At the end of my prayer



Julgar os outros. Que perda de tempo!!
As vezes eu perco muito tempo, as vezes perdem tempo comigo.
Mas eu espero estar aprendendo a usar melhor os dias, meses e anos de vida que ainda me restam...

Aceitação


Aceitação - uma virtude que aprendemos durante toda a vida.
Quem não sonha com a perfeição?
Duante muito tempo acreditei que meu objetivo era atingir a perfeição, o exito, o  sucesso. Sabe aquela estória de ser o melhor em tudo o que faz? Mas, cuidado! Atrás dessa idéia se esconde uma grande cilada. A verdade é que quem busca ser o melhor, como fiz por muitos anos em minha vida, luta todos os dias contra algo muito presente no ser humano - a capacidade de cometer erros.
Ser a Número 1 requer errar o mínimo possível, ou até mesmo não errar nunca. Significa ser capaz de passar pelos obstáculos sem arranhões e manchas que demostrem qualquer fragilidade. Os melhores são poderosos e como tal, não tem defeitos. Veja como a sociedade lida com os "vencedores". Os mais lindos e magros, não importando se essa beleza foi hereditária ou adquirida..kkk, ou se há algo mais substancial que a aparência. Quando você olha um gordo, não o conecta diretamente ao sucesso, mas ao que não controla sua gula, portanto não controla a si mesmo e, quem não tem inteligência emocional não consegue sucesso nas demais áreas da vida. Isto parece instantâneo nos dias de hoje. Sucesso está diretamente ligado a aparência. Que fique claro, "a massa é burra" (Gustave LeBon), ignorante e somente neste ponto concordo com Durkheim (ele é considerado um dos pais da sociologia moderna). Os mais ricos, esses então superam a feiura, a cor, os credos, a sexualidade, isso baseado em diferenças culturais, claro. Falo de Brazil e na grande maioria dos países capitalistas, e quais países não o são?
Mas o foco da minha reflexão é uma, na ansia por acertar nos esquecemos do humano. O humano está além da aparência e da conta bancária; Está na capacidade de conhecer e aceitar o humano. Somos construídos apartir de erros e acertos desde que nascemos.O aprendizado é uma constante de repetições e tentativas, muitas vezes agonizantes. Aprender a falar, a se fazer compreender é um projeto vida!!! Aí me pergunto quem foi o idiota ou a idiota que determinou que o humano deve ser perfeito? Deve buscar ser o Número 1? Quem inventou as competições e as medalhas de ouro? Quem inventou as notas 0 e 10? Quem inventou o melhor da classe? Quem inventou a filha perfeita? A nora perfeita?  A esposa ideal? O funcionário exemplar? O homem ou a mulher de sucesso?
Quantas mascaras nos cercam? Quantas nos são impostas e quantas precisamos usar?
Bom, isso depende do objetivo, certo?! Quer ser a mulher ideal, então vai lá, existem algumas máscaras que DEVE usar para ser a Numero 1: excelente dona de casa e cozinheira de mão cheia, boa de cama (satisfaz todas as fantasias e necessidades do marido), a mãe que padece no paraíso, um exemplo de amiga, a mulher que sabe receber, sabe lidar com todos e se dá bem com qualquer pessoa. Tem sempre as palavras certas, além de tudo tem talentos especiais, algo que atrai a atenção de todos para si. E a melhorde todas é linda, perfeita, uma bonequinha de porcelana...kkkk.Acha que é facil ser a mulher ideal? Ideal de quem?
No final o que se espera de você é que nunca erre, saindo da condição humana. E aquilo que sobressai é o pensamento de que a perfeição, no meu ponto de vista se tornou reconhecer e aceitar que somos todos humanos, portanto, vivemos de tentativas e acertos. As vezes precisamos viver anos pra perceber que o que pensamos não condiz com o que somos, e o que somos...bem... o que sou?? De uma coisa estou certa, só você sabe o que é de verdade. Tirando os rótulos e mascaras, o que sobra? Tirando o que os outros dizem e pensam sobre você, o que vê quando se olha de verdade? SerHumano.

Care



Hold my heart,
But hold it with care, as if it was important.

I advised, but it seems that my heart is deaf.
Hold it and talk to him.

Hold my heart,
He felt it but it seems that it was not enough,
It must be louder!

Hold my heart and take care of it.
My heart does not listen to me.
I can listen the beating.
It is willing for your care.

Hold my heart.
Hold my heart,
Loudly, take care of it.
I can't hear you.

Quer rir um pouco, dá uma olhada nesse link. Muito boooommm!!

SURPRIIIIIIIISSEEEEEE

Life is full of amazing surprises...
That is what make it so enjoyable!!


IT'S TIME OF CHANGES


Time of changes. Time for change what is necessary to be happy and, finally find the state of happiness.
That means go back inside you and find the hardest and the greatest moments.

What did make you happy? What did make you feel amazingly well?

Times in the childhood, teenage? What kind of feelings it brings with it?
Time of change is time of growing as a person. And every change envolves take out the rubbish , all feelings that have hold you back. They should remain behind. It is time to grow my dear and achieve another level of self conciousness.

It can be a hard process and at the same time a relief from what has hold you stuck here in this moment. Break the chains because you are the only one who can do it. And after that, there is no way back.

You have a wonderful life to live, You can do whatever you want.
I am sure you can think about something amazing to do from your life.

Take it for you. Take your life in your hands and desing as you wish.
It's yours, isn't it?

Tradução: IT'S TIME OF CHANGES - É tempo de mudanças



Tempo de mudanças. Tempo para mudar o que for necessário para ser feliz e, finalmente, encontrar o estado de felicidade.
Isso significa mergulhar dentro de si e procurar os mais difíceis e os melhores momentos.


O que fez você feliz? O que fez você se sentir incrivelmente bem?


Momentos na infância, na adolescência? Que tipo de sentimentos que eles trazem consigo?
Tempo de mudança é tempo de crescer como pessoa. E toda mudança envolve colocar o lixo para fora, todos os sentimentos que a estão prendendo a ele devem ficar para trás. É tempo de crescer, minha querida,  e atingir um outro nível de auto-consciência.


Pode ser um processo difícil e ao mesmo tempo um alívio daquilo que a mantêm presa a este momento. Quebre as correntes, porque você é a única pesssoa capaz de fazê-lo. E depois disso, não há retorno.


Você tem uma vida maravilhosa para viver, Você pode fazer o que quiser dela.
Estou certa de que você pode pensar em algo surpreendente para fazer de sua vida.


Pegue-a pra você. Pegue sua vida em suas mãos e a recrie como desejar.
Ela é sua, não é?

SEI NÃO



Tudo o que sei é que muito pouco sei,
Eu sei quase nada.
Na verdade, vai, sei um pouco, é verdade.
Mas esse pouco,
relativamente,
É NADA!
Sei das coisas que ouvi e vivi,
Então, posso dizer que sei um pouco, é verdade.
Mas certeza, certeza mesmo tenho pouca.
Na verdade, verdade mesmo,
certeza absoluta,
absolutamente,
NENHUMA!

Who’s to blame? Blame it on me











Undoubtedly family background influences a child’s character. However this affirmation is sustained, actually, under many other factors, which can make possible for parents to be successful raising their children. A good social environment is based in education, economy, leisure and many other factors that can give families conditions for a healthier development. So, when a thing goes wrong, who should be responsible? Parents should be punished for their juveniles’ crimes?

When a juvenile commits a crime, the first reaction is to blame parents. And one of the arguments used frequently is that parents did not provide a good education for that kids. Some people used to say that: “If parents teach their children how to behave in society, they results would be less crime and violence. In the other hand, who should provide education? Who creates the rules or have the power to interfere and change the educational system? Parents are part of the educational process. Government controls and creates the educational system, they are the ones who have the power to provide structure, professionals and improve education. If they provide a good educational system, of course, violence and crime among juveniles would decrees.

But education is only part of the problem. Many of those juveniles who have commit crimes, especially in Brazil, need more than education. They where born in an unfair system that privilege “The rich” and avoid “The poor”. They are almost condemned to live miserable lives without any basic health conditions, food, homes or leisure. These kids should have the rights to have fun, create relationships, learn music, read good books, and meet another world full of perspectives and opportunities. That should be some of the factors that could provide to families conditions for a healthier development.

Another important issue is economy. The majority of the juveniles that commit crimes are from the low average part. Their parents are struggled working daily to provide at least food and a place to live, most of them we couldn’t call a house. In favelas they live in an unbelievable poverty, surviving with the minimum wage.

Parents and children are brought to the situation where they are trying to succeed, even though the situation is drive then to fail. It is very easy to condemn and even more to find someone to blame. But I believe that we all are responsible for that situation. When we vote, when we ask what has been done with our taxes, when we participate at the meeting at school, and when we are aware about what happens around us. We all are responsible, not parents, or juveniles alone. I believe juveniles should pay for their crimes, however, instead of criticize them we should put ourselves in their position. If we had the same conditions around us: poverty, violence, drugs, and rejection from the same society who judge them, would we behave differently? I don’t think so!

Who’s to blame, we should say and admit: Blame it on me.

RESENHA CRÍTICA: “Subjetividade, memória e escrita em Fernando Pessoa e Jorge Luís Borges”.


“Subjetividade, memória e escrita em Fernando Pessoa e Jorge Luís Borges”.


Os estudos sobre a literatura comparada, pela perspectiva dos estudos feitos pela Professora Sabrina Sedlmayer sobre “Subjetividade, memória e escrita em Fernando Pessoa e Jorge Luís Borges”, permite-nos observar comparativamente que diversos autores, no processo de criação utilizam-se de uma memória reconstruída, um processo de recriação do passado, uma reelaboração de perspectivas já traçadas por outros autores. Por essa perspectiva a escrita é como uma constante reedição dada por diferentes autores, sobre temas comuns, em uma história que nunca tem fim, mas sofre transformações contínuas através da subjetividade do escritor.

Segundo Sabrina Sedlmayer, a memória em Borges e Pessoa não é entendida como reminiscência do passado e uma busca inquietante dos detalhes que se perdem pela dificuldade da relembrança, mas em uma reconstrução do passado no presente, ou seja, passado e presente são construídos paralelamente no presente. Nessa perspectiva, que descarta uma memória seqüencial, em detrimento a uma construção paralela, o Professor Marcos Rogério Fernandes, em sua palestra, cita uma “relação entre um presente e passado que se unem num mesmo agora”. Onde modernidade acontece pela união entre o tradicional e o moderno. Sendo assim, cada época vive a sua modernidade, o que era moderno no século XVI, por exemplo, criticava e denominava tradicional o modelo ou estilo que o precedia.

A noção de original e cópia, como uma superioridade cultural do modelo sobre a cópia, perde sua força, ao analisar a história da literatura mundial. As grandes obras européias, tem indiscutivelmente seu valor, mas não com superioridade ou autenticidade. Segundo Barthes:

Obras como as de Dante, de Shakespeare ou Cervantes suportam há séculos leituras as mais diferentes e, no entanto, permanecem com núcleos de interesse inalterados, permitindo aos leitores acréscimos, modificações, um número cada vez maior de aproximações diferentes. Por isso mesmo, pode-se dizer que são as mesmas desde que foram escritas e publicadas e, todavia são diversas: cada século teve seu Dante, o seu Shakespeare, o seu Cervantes, sem que, entretanto, sejam autores inteiramente diferentes daqueles que foram lidos e apreciados por seus públicos imediatos. ¹

Uma obra “autêntica”, seja ela qual for, nada mais é do que uma releitura, um apanhado de textos e pensamentos, a partir de contextos históricos, políticos, econômicos e sociais, que permitem ao escritor e ao leitor novas perspectivas sobre uma obra.

O artista não coloca em absoluto a “realidade” na origem do seu discurso mas, unicamente e sempre, por mais longe que se remonte, um real já escrito, um código prospectivo, ao longo do qual não apreendemos nunca, a perder de vista, senão uma cadeia de cópias. ²

É como se o passado fosse uma criação do presente, e convivem paralelamente refletidos na literatura e vice-versa. Para que as transformações artísticas e sociais aconteçam, existe um constante diálogo entre literatura e mundo, um incansável exercício de memória, mas uma memória seletiva. O presente cria o passado, dentro de um esquema de escolhas e intenções. Fish, destaca:

A intenção e a compreensão são dois lados do mesmo ato convencional, cada um supondo (incluindo, definindo, especificando) o outro. Desenhar o perfil do leitor informado ou competente é ao mesmo tempo caracterizar a intenção do autor e vice-versa, porque criar um ou outro é especificar as condições contemporâneas de enunciação, identificar a comunidade daqueles que partilham as mesmas estratégias interpretativas, tornando-se membro dela. ³

Esse homem subjetivo e complexo compõe uma obra que une fragmentos, de varias obras, contextos e perspectivas que têm sobre o mundo e sobre si. Não há como representar o passado tal como era - fatos que ocorreram num dado momento e que são transmitidos por gerações como verdades incontestáveis. Segundo Sedlmayer: “A leitura faz suas escolhas, suas prioridades”. A partir de Foucault, as noções sobre uma realidade incontestável são cada vez mais debatidas, especialmente ao falar sobre história, realidade e mundo.

Outro ponto fundamental abordado em Borges é a interação autor, leitor e obra. E essencialmente por essa perspectiva deve-se entender a memória como fundamental para a escrita e leitura. Quando o leitor se depara com um texto, essa obra ganha novas proporções e dependendo do momento, situação econômica e social ou cultural, percebe-se claramente que não há uma verdade, mas várias. Não há uma obra, mas infinitas obras sendo reinventadas a partir de perspectivas subjetivas do “leitor-autor-leitor”.

A experiência da leitura, como toda experiência humana, é fatalmente uma experiência dual, ambígua, dividida: entre compreender e amar, entre filologia e a alegoria, entre a liberdade e a imposição, entre a atenção ao outro e a preocupação consigo mesmo (...) 4


Referências

BARBOSA, João Alexandre, et al A Biblioteca imaginária – A Literatura como conhecimento Leituras e Releituras. Ateliê Editoria, São Paulo, 1996. Pág.77.

COMPAGNON, Antonie, et al O Demônio da Teoria Literaturas e senso comum - O Mundo. Ed. UFMG, Belo Horizonte, 2003. Pág 110.

COMPAGNON, Antonie, et al O Demônio da Teoria Literaturas e senso comum - O Leitor. Ed. UFMG, Belo Horizonte, 2001. Pág 161.

COMPAGNON, Antonie, et al O Demônio da Teoria Literaturas e senso comum - O Leitor. Ed. UFMG, Belo Horizonte, 2001. Pág 164.

Memória e Esquecimento



Memória e Esquecimento: aqui estão dois temas que caminham lado a lado, se completam, se complementam, São elementos fundamentais daquilo que aprendemos – Literatura comparada.


Durante todo o semestre estudamos diversos artistas que através das diversas artes como a literatura, as artes plásticas e o cinema, expressaram sua forma de ler o mundo, fizeram releituras de suas vivências e traduziram ao mundo sua forma de ver aquilo que lhes é tão peculiar. Sua subjetividade transcrita em versos, em canto, em formas. A Literatura comparada é isso, um bocado de mim com outros bocados de tudo que vejo, sinto e traduzo.

Seja na “Eneida” de Virgílio ou na “Divina Comédia” de Dante, passando por Camões, Machado, “Quijote”, Guimarães Rosa, Tarsila, e tantos outros; o que se vê é um constante trabalho da memória e do esquecimento no processo de criação. De uma busca pela essência de tantos autores e obras que ficaram guardados em cada um deles. Ao escrever este texto, humildemente, me comparo também a cada um deles, relembro cada palestra, cada comentário, cada texto lido, e percebo que a transcrição do meu texto é um pastiche de tantos outros, que ao final não sei dizer de quem são ao certo. Um misto de lembranças e esquecimentos, frases que ficaram por muito tempo guardados, que se tornaram parte de uma memória literária de uma estudante de letras que se apaixonou pela literatura ao perceber que a literatura nada mais é do que essência humana transmitida, assimilada, re-elaborada, sentida, digerida.

Grande alegria perceber que os grandes foram um dia pequenos, formados por uma colcha de retalhos chamada “Literatura”. Quão bom seria ter essa noção aos meus 9 anos, quando sonhava em fazer textos que merecessem um: “Continue lendo, continue escrevendo!” ao invés da lembrança de textos incompreendidos que não eram sequer comentados. Quão bom seria se os professores desde a pré-escola criassem em seus alunos o amor pela capacidade de escrever, porque escrever é aprender a se expressar, a unir cada parte da colcha e dar sua voz a temas que estão aí, sendo esquecidos por uns, relembrados por outros, ignorados por tantos.

A literatura comparada é a desestigmatização da literatura inatingível, inacessível. É compreender essa arte como algo tão belo e fundamental como a própria fala. A forma de expressão do ser, a externalização do eu perante o mundo e diante de si.

Leitor, autor e obra são todos elementos fundamentas de uma mesma arte que não existe independente dos elos que a tornam tão especial e infinita: a memória e o esquecimento. Esquecer para inventar, inventar para recriar algo novo, que apesar de tão subjetivo e peculiar é parte de cada um, é tão humano e portanto, tão abrangente.

(...) só pode se esquecer, no sentido corrente, o que pôde se inscrever, porque poderá se apagar. Mas o que não está inscrito (...) isso não se pôde esquecer, não se expões ao esquecimento; isso segue presente “só” como uma afeição que nem sequer se logra qualificar, como um estado de morte na vida do espírito.¹

E isso que “não se pode esquecer” mesmo que fique latente no inconsciente do que cria é o que faz a literatura tão comparável, tão contínua e infindável. Como uma história de vários autores, mas com infinitos finais.
Referências



1. LYOTARD, Jean-Fraçois. Los júdios. Confines. Buenos Aires: La Marca/ UBA, ano 1, n. 1. p 42, 1995. Citação entrada no livro: O Estilo na Contemporaneidade de PERES, Ana Maria Clark, PEIXOTO,OLIVEIRA, Silvana Maria Pessoa de, organizadores. Belo Horizonte: Faculdade Letras UFMG, 2005.

Ah, Saudade...

Saudade do Meu Bem,
Que me faz tanto querer.
Querer bem, querer ser.
Ai, que saudade do Meu Bem querer.

Saudade do calor, do cheiro,
Do beijo e chamego.
Saudade da voz, do tom
Do olhar macio, suave
Saudade do  do som.

Se frio calor,
Se triste a cor.
E me faz cintilar
e em tantas cores pintar.

Os olhos que vêem além
São mais profundos que os quem?
Aliado ao amor, ele só vê cor.

Ai que saudade do meu Amor
Da minha cor.

Ai que saudade do bem Meu
Vem...


Passion





My soul found yours.
Mine was so thirty
as yours were so hungry...
Days after days, and nights of pure passion.
My mind out as yours.
We met somewhere out from this world.
I could feel you everywhere I was. My mind was yours.
All passion and then, after.
Before after, I left myself go and you came inside.
Filled my body and soul. I was full.
After this emptiness.
You went, stole my soul.
After just The End.