Não percebeu a beleza do céu azul.
Mas quando veio a nuvarada e encobriu os olhos dela,
O sol percebeu o que tinha e chorou pelo que nunca teve.
Quando veio o verão o sol chorou de alegria,
Seu choro espantou as bolinhas de algodão doce.
Então ele percebeu o azul,
E a magia de ver além dos olhos.
Ver a essência é perceber agora,
Aquilo que os olhos só entenderão no futuro.
Aí o sol chorou de tristeza,
Porque o tempo passado não é sorriso,
É pesar e saudade.
Ai que saudade!
Então percebeu o que tinha,
E tomado de uma repentina lucidez,
Gargalhou de alegria.
O arco-íris sorriu de volta.
E a primavera nasceu mais uma vez.
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